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Por que o IYD Brasil foi criado?

Quando, onde, como começou o movimento?


Todo mundo sabe que o Dia da Juventude é da ONU e é global, mas nesse texto contamos como começou o movimento que colocou o Brasil no topo do mundo.

Vamos dividir o início do IYD em diferentes razões:


  • Individual

  • Ecossistema

  • Equipe


INDIVIDUAL


Em 04 de outubro de 2018, fui selecionado para participar de uma conferência da ONU em Nova Iorque (https://8thglobalforum.unaoc.org/). Em 2015, tive uma experiência semelhante e entendi que agora, mais maduro, eu teria um outro papel: ir e provocar.


Tive uma ideia, baseada na coleta do TETO: e se toda a juventude se unisse por um dia para promover suas ações? Imagina o engajamento, a força de mídia e as conexões que poderíamos gerar?


Então, fui ao bom e velho e Google. Acabei descobrindo o Dia da Juventude, abaixo você pode ver os resultados que me assustaram:

fonte: https://www.un.org/development/desa/youth/international-youth-day-2018/world-map-of-events-2018.html


Como um país com 100 mil escoteiros, país referência mundial para ENACTUS, AIESEC e Movimento Empresas Júnior poderia ter só 3 eventos? E mais, como alguém de dentro de uma série de organizações juvenis: como nunca tinha ouvido falar disso?

Achei o que poderia levar a ONU para provocar. Comecei lendo e estudando: li todos os eventos já cadastrados na plataforma da ONU na década, produzi gráficos para mensuração de engajamento e sustentabilidade de ações. Transformei um "acho que podemos mais" em: "aqui está uma prova de que podemos mais".


ECOSSISTEMA


O Brasil é, na minha opinião, um país muito forte para organizações juvenis. Tenho muito orgulho de ser brasileiro com tantas histórias locais e nacionais de jovens que fazem a mudança que querem ver no mundo: o Dia da Juventude tinha que representar isso!


Felizmente, eu já havia passado (ou tido contato próximo) por uma série de organizações juvenis (ENACTUS, AIESEC, ESCOTEIROS, Engenheiros Sem Fronteiras, Empresas Júniores) e pude conhecer a forma de trabalhar delas. Entendi o meu papel dentro do ecossistema e percebi um potencial de fortalecer as organizações juvenis nesse desafio.


Voltando às datas: aqui estamos em dezembro de 2018, levo a pesquisa à ONU. Apresento, ganho apoio de muitas pessoas de dentro das Nações Unidas (muito obrigado, João Scarpelini!). Porém, infelizmente partindo de ideias e propostas até virarem ação dentro da ONU, o caminho não é tão curto.


EQUIPE, ou: quando começa o movimento

Dia 18 de dezembro recebo o contato da Mariana Valle. Ela leu um texto meu do Projeto Draft (https://www.projetodraft.com/reconhecer-que-eu-tinha-privilegios-foi-um-soco-no-estomago-que-me-fez-repensar-meu-papel-na-sociedade/) e decidiu me contatar para agir.


A Mari é comunicadora e entendeu seu papel no Dia da Juventude e o poder de impacto que poderia ter.


Na nossa primeira conversa, a Mari realmente mostrando já todos os valores do Dia da Juventude: tomando como seu, trazendo seu papel, olhando para o país inteiro e para o mundo. Aqui senti que o projeto do papel já tinha saído de lá, já estava virando realidade.


A Mari foi a 1˚ seguidora, a prova de que o movimento era muito maior que uma pesquisa:

https://www.ted.com/talks/derek_sivers_how_to_start_a_movement?language=pt-BR


POR FIM

É isso, o Dia da Juventude nasceu porque: • A juventude precisa liderar o seu dia • O Brasil pode mais

• Nossos jovens estão extraordinariamente engajados para fazer acontecer

Hoje muito mudou. O sonho é completamente coletivo com 30 jovens profissionais atuando nacionalmente e 140 embaixadores em todo o país. Cada um trazendo seu jeito, sua forma e suas habilidades.


O sonho que era colocar o Brasil no mapa, esse a gente já superou, agora quem sabe vamos começar a colocar demais países junto conosco lá?

fonte: UNMGCY | mapa de eventos da ONU 2020


Assinatura:

Ernesto Ferreira | Co-fundador do IYD Brasil

Ernesto é idealizador e cofundador do maior movimento pelo Dia da Juventude no mundo, em 2020 essa rede engajou mais de 100 mil jovens. Formado em Engenharia Civil na UFRGS, o ciclista acredita no papel que a Engenharia tem para gerar inovações, sustentabilidade e eficiência na sociedade em que vivemos. Hoje sua forma de atuar é com juventude, atuando com gestão e estratégia de projetos de engajamento juvenil em escala nacional. É também líder intercultural da ONU, formado em inovação na Universidade Hebraica e Guerreiro Sem Armas.

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